Caiu,
o dia.
Chama noite devagar.
O passarinho aconchegou.
Era uma brisa fresca, de uma estação intermediária no ano.
Que ano?
A varanda é de terra batida. Moitas rodeiam o portão branco
e baixo.
Tem feijão no fogo.
Tem fogueira preparada pra ciranda calada.
A sola do pé ficou até fina de tanto andar descalça. Mudou
de cor.
Cabelo sem peso sobre o pescoço leve.
Tem lua de mel pingando na língua.
Amanha, quem sabe.
O tempo nem pesa.