8 de fevereiro de 2009

if you say so

eu nao posso di er que eu fico feli com o que me di
mas parece que nao tenho outra opicao se nao continuar respirando
porque, afinal, chega de querer morrer.

eu nao estou matando ninguem. e eu nunca tentei te matar. voce realmente acha que somos assassinos natos? eu bem sinto uma dor aguda muito muito profunda quando me vem com suas incerte as, eu sei como eh, nao precisa nem di er. se acha melhor soh esquecer, e isso for te aliviar o peito e te abrir pro mundo, preencher os dias ocos... entao va em frente e esqueca, e nao pense em mim mais em nenhum momento.

mas se nao, se eu produ ir dentro desse seu coracao alguma coisa doce. por favor, avise.

29 de janeiro de 2009

se alguem se lembra de mim, eh melhor me esquecer. eu que me lembro nao me gosto e se pudesse, deixaria-me.
Demora. Minuto passa tipo pingo de chuva escorrendo na telha longa la de cima. um buraco de canhao debaixo do meu pescoco. e na verdade foda-se. ninguem nunca quis ouvir o que nem eu aguento mais falar. na escuridao soh tem restos de palavras.

16 de janeiro de 2009

I CAN NOT BREATH UNTIL YOU'LL RESTING HERE WITH ME
realidade completamente relativa

31 de dezembro de 2008

Travesseiro dos sonhos




Ana,
Esses anos passaram como um rio furioso. Eu não sei ao certo o que aconteceu, e onde foi que eu andei ou o que fiz. Ainda estou sonhando. Às vezes o meu peito aperta, como se tivesse algo a me dizer, mas eu não o consigo desvendar. Eu costumava te contar coisas bonitas e meus desejos de liberdade saudosista. Se nos encontrássemos hoje, tenho certeza de que não me reconheceria. Os meus sonhos já não me habitam mais. Parece que voaram, junto com você, para outros céus. Aqui me deixaram, porém, e eu permaneço.
Descobri motivos novos, e linhas retas que transpassam os corpos das pessoas. A minha linha me corta ao meio, vem do céu e perfura o centro exato do meu crânio, passa pelo centro de todo o meu corpo e se estica até o chão, passando pelo espaço entre a minha vagina e o meu ânus. Eu a sinto, volta e meia.
Escrever anda sendo muito difícil pra mim porque eu não nunca sei o que dizer. A tela em branco do computador parece questionar a minha existência e eu logo me enraiveço, frente ao silencio do meu cérebro. Eu poderia fingir que ainda existe aquele algo bonito em mim, mas tenho certeza de que eu nunca te enganaria. Você conhece a minha essência.
Eu posso sentir o seu olhar em mim quando estou sozinha, mas está tão distante como nunca esteve. E sem você eu me sinto só.
As musicas e as cores perderam o sentido. O meu quarto não me abriga mais. Ele está diferente e acho que você não gostaria dele hoje. Muito mais livros, um computador, um lustre, tudo o que eu precisava, não é?! Mas não é bastante. Sinto muito por ter me perdido.
Eu estou rasa, Ana; você não conseguiria nem afundar seus pés em mim.
Tudo era tão difícil e, muitas vezes rezei para que me perdesse logo de você. Pouca coisa me restou. Apenas a realidade. E todo o resto que fazia com que ela fosse linda, foi-se embora junto com você. Eu fiquei aqui tentando ressuscitar um cadáver. Estou tentando ser uma pessoa que não sou mais. Sou um morto-vivo, e Ana, eu preciso morrer. Não tenho mais muito tempo pra cruzar a linha. E eu sei que só conseguirei quando me deixar pra trás e ir até você, com meus próprios pés. Time for me to leave. For me to GO back to where i came from. Reencontrar a Beleza. A força benevolente. O vento.
Tenho tanta saudade, aninha.

15 de dezembro de 2008

A BELEZA DO MUNDO NÃO CALA TAP FUNDO OS NOSSOS CORAÇÕES;

BLOG DE MEEEERDAAAAAAA