4 de julho de 2010

Não quero, não quero não quero não quero não quero não quero não quero não quero naquero naoquero não quero não quero não queronao quero não quero não quero não quero não qquero não quero não quero não quero não quero não quero
E então talvez eu possa
Calar.
Recuar.
Humilhar-me. Voltar para nada, mas longe, longe antes desse momento. Descansar.
Um prédio caiu. Alguém morre.
eu morro. Nós daqui de dentro de mim. De algum lugar devastado
cair. Lá no infinito debaixo dos pés. Cento e oitenta graus, assim o mundo virou. Oitenta acavalos marrados no corpo e dispara o tiro.

Eleva-se neste segundo. Como rezando por um cadáver. Ser tomado por trás dos olhos. Como se a coluna derretesse, derrete. Moendo carne com uma batedeira. Nada mais dolorido. Que isso.

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