2 de abril de 2011

Encontro a ventania dos olhos. HOJE ACORDEI COM MEDO. Encontro o deserto das mãos. Por trás do raciocínio há uma buraco negro. Penso. Evito o buraco negro. Sorrio e aceno. Lá se vão as pessoas. Agora estou aqui, muito distante. O mundo é mestre em desbancar orgulhos. As espectativas são buracos cobertos de folhas. O andarilho está ciente de nunca mais poder andar: ele segue relembrando a eterna presença do nunca mais. Aliás, podemos morrer, enfim.

Nenhum comentário: