1 de dezembro de 2010

Hiroshima homenageia os mais de 300 mil mortos por bomba atômica

Publicidade
da EFE

A cidade japonesa de Hiroshima homenageou neste sábado os mais de 300 mil mortos pela bomba atômica que atingiu o local há exatos 60 anos, e Nagasaki três dias depois, com um pedido de desarmamento nuclear do planeta antes de 2020.

Em sua "Declaração de Paz" feita em uma cerimônia que reuniu milhares de pessoas, o prefeito de Hiroshima, Tadatoshi Akiba, convocou o apoio de entidades internacionais para que horror semelhante "não volte a se repetir".

Em 6 de agosto de 1945, o bombardeiro norte-americano "Enola Gay" despejou sobre Hiroshima, pouco depois das oito da manhã, a bomba de urânio "Little Boy", que pesava 4 toneladas, e tinha poder destrutivo equiparado à explosão de 15 mil toneladas de TNT. Às 8h15, o artefato explodia nessa cidade da região sudoeste do Japão.

Três dias depois foi a vez de Nagasaki, ao oeste de Hiroshima, ser arrasada por outra bomba atômica, batizada de "Fat Man". Seis dias depois, em 15 de agosto de 1945, o Japão apresentava sua rendição incondicional aos Estados Unidos.

Só em Hiroshima morreram, em 1945, 140 mil pessoas devido à bomba. Até 2005, foram somadas outras 5.375, reconhecidas como vítimas da destruição nuclear na cidade. Desta forma, o número oficial de mortos pelo ataque atômico já chega a 242.437.

Em Nagasaki, o número de vítimas fatais é de cerca de 135 mil.
Grã-Bretanha: 9.500.000 homens (1.000.000 mortos)
França: 8.200.000 homens (1.500.000 mortos)
Rússia: 13.000.000 homens (1.700.000 mortos)
Itália: 5.600.000 homens (533.000 mortos)
Estados Unidos: 3.800.000 homens (116.000 mortos)
Alemanha: 13.250.000 homens (1.950.000 mortos)
Áustria-Hungria: 9.000.000 homens (1.050.000 mortos)
Turquia: 2.850.000 homens (325.000 mortos)


segunda guerra
0.12%
Albânia 1.073.000 28.000
200 28.200 2,63%
Alemanha 69.623.000 5.533.000 1.810.000 160.000 7.503.000 10,77%
Austrália 6.998.000 39.400 700
40.100 0,57%
Áustria 6.653.000
40.000 65.000 105.500 1,59%
Bélgica 8.387.000 12.100 49.600 24.400 86.100 1,02%
Birmânia 16.119.000 22.000 250.000
272.000 1,16%
Brasil 40.289.000 1.000 1.000
2.000 0,00%
Bulgária 6.458.000 22.000 3.000
25.000 0,38%
Canadá 11.267.000 45.300

45.300 0,40%
China 517.568.000 3.800.000 16.200.000
20.000.000 3,86%
Coreia 23.400.000
60.000
60.000 0,26%
Cuba 4.235.000
100
100 0,00%
Checoslováquia 15.300.000 25.000 43.000 277.000 345.000 2,25%
Dinamarca 3.795.000 2.100 1.000 100 3.200 0,08%
Espanha 25.637.000 4.500

4.500 0,02%
Estados Unidos 131.028.000 416.800 1.700
418.500 0,32%
Estônia 1.134.000
40.000 1.000 41.000 3,62%
Etiópia 17.700.000 5.000 95.000
100.000 0,6%
Filipinas 16.000.000 57.000 90.000
147.000 0,92%
Finlândia 3.700.000 95.000 2.000
97.000 2,62%
França 4.1700.000 212.000 267.000 83.000 562.000 1,35%
Grécia 7.222.000 20.000 220.000 71.300 311.300 4,31%
Hungria 9.129.000 300.000 80.000 200.000 580.000 6,35%
Ilhas do Pacífico 1.900.000
57.000
57.000 3,00%
Índia 378.000.000 87.000 1.500.000
1.587.000 0,42%
Indochina francesa 24.600.000
1.000.000
1.000.000 4,07%
Indonésia 69.435.000
4.000.000
4.000.000 5,76%
Irã 14.340.000 200

200 0,00%
Iraque 3.698.000 1.000

1.000 0,03%
Irlanda 2.960.000
200
200 0,00%
Islândia 119.000
200
200 0,17%
Itália 44.394.000 301.400 145100 8000 454.500 1,02%
Iugoslávia 15.400.000 446.000 514.000 67.000 1.027.000 6,67%
Japão 71.380.000 2.100.000 580.000
2.680.000 3,75%
Letônia 1.995.000
147.000 80.000 227.000 11,38%
Lituânia 2.575.000
212.000 141.000 353.000 13,71%
Luxemburgo 295.000
1.300 700 2.000 0,68%
Malásia 4.391.000
100.000
100.000 2,28%
Malta 269.000
1.500
1.500 0,56%
México 19.320.000 85 23
108 0.00%
Mongólia 819.000 300

300 0.04%
Nova Zelândia 1.629.000 11.900

11.900 0,67%
Noruega 2.945.000 3.000 5.800 700 9.500 0,32%
Países Baixos 8.729.000 7.900 88.900 106.000 202.800 2,32%
Polônia 34.849.000 160.000 2.440.000 3.000.000 5.600.000 16,07%
Reino Unido 47.760.000 382.600 67.800
450.400 0,94%
Romênia 1.993.4000 300.000 64.000 469.000 833.000 4,22%
Singapura 728.000
50.000
50.000 6,87%
Suécia 6.341.000
200
200 0,00%
Suíça 4.210.000
100
100 0,00%
Tailândia 1.502.3000 5.600 300
5.900 0,04%
Terra Nova 300.000 1.000 100
1100 0,37%
Timor Português 500.000
55.000
55.000 11,00%
União Soviética 168.500.000 10.700.000 11.400.000 1.000.000 23.100.000 13,71%
Total 1 961 913 000 25 160 000 41 690 200 5 754 400 59 604 600 3,70%                       

29 de novembro de 2010

Letra do Hino Nacional Brasileiro
I
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

II
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

28 de novembro de 2010

febre 0,8

amalgamados, caíram no chão a sorte e a busca. agora rolam, de lá pra cá, feito um bicho imenso no mar, fazendo espuma.
abri esta porta. não há quem me faça voltar. nasci para discursar o que amanhã não me importo de esquecer. eu só queria dizer... que afinal...algumas palavras me bastam. o que fica perdido entre uma frase e outra é a eternidade do meu discurso. que se acaba no ímpeto de seu início, se embota, e na maior parte das vezes vacila até finalmente se esborrachar dramaticamente no chão. como a sorte e a busca.
nos ensaios de poucos passos, antes da queda, no susto do primeiro fôlego, nesse semi-segundo de suspensão, eu me liberto. eu me alimento. eu te liberto e te alimento. trocamos, eu e você, carinhos. trocamos salivas, suores, somos os dois juntos tomados por arrepios, sei de seus olhos o que nunca soube antes, descubro o fluxo, soooou fluxo.

e devo dizer, para alegrá-lo, e também para fazer que me espere com doçura, que estou muito ansiosa para nossa primeira noite.

20 de novembro de 2010

almas bobas da madrugada

Gato macho
casa fêmea

na casa o gato pode se abrigar por um pouco tempo, e também a casa do gato desfrutar

A gata fêmea
A casa macho

hemorragia

15 de novembro de 2010

Primeiro, antes de tudo, no inicio, havia apenas as janelas. Uma janela que dava a outra janela, que dava a outra janela e assim por diante, sem espaço entre uma e outra, para sempre.tudo é a passagem.

Depois o espaço entre uma janela e outra se fez, e assim nasceram os aposentos. Quando se está em um aposento, agora, você pode pensar que existe, além daquele teu, um infinito de outros aposentos, atrás das janelas. E assim, supondo, você pode imaginar as qualidades de cada um deles, que nasceram sozinhos, que não se conhecem. Do teu aposento, vê uma janela. Abre esta janela e , passando ao outro aposento, a janela já se fecha. Não se pode esta em dois aposentos ao mesmo tempo. E quando lá está, está em casa, está em ti. Ainda existem, ao menos em nossa sugestão, a infinidade de aposentos atrás da infinidade de janelas, mas o infinito fica sempre fora do aposento, de forma que podemos pensá-lo mas nunca experimentá-lo. Ainda assim, é a ideia das janelas é que move o sujeito a continuar a abri-las, para desvendá-las, para experimentar outra caverna.

Nasci na época em que já existiam aposentos. quartos, como costumo dizer. Perdi a conta por quantos estive. Muitos. Sonho. Sonho que posso ver o infinito deles. Fecho os olhos, vejo-o. adivinho em meu corpo os movimentos de quem corre tão rápido de um quarto à outro que se sente lançado por um jato de vento entre coisas jamais vistas: O país das maravilhas. Esquizofrênico,estranhamente sedutor e um bocado hostil. A vida - assim quando se está com os olhos fechados - parece lamber os recantos mais secretos do corpo, e do interior dele ouvimos o eco do infinito que o envolve.

Neste aposento, entre essas quatro paredes, meu corpo de olhos fechados, e o infinito que ele imagina o causa câimbras e excitação. Energia sexual violenta, força vital, tudo confluindo com velocidade a um suicídio. O suicídio da inspiração eterna. Quando o pulmão estica, os músculos derretem, e então.... os aposentos desaparecem. Só janelas. Só passagens. Pequenos potes de vida. Prazeres profanos, desqualificados, mortais.

janelas