Do meu peito, selei a fonte.
Os cacos mofam debaixo do tapete. O desgosto falou mais alto. Pariu-me o mundo: eu,um ser oco.
O espetáculo chegou ao fim. Sou um teatro vazio.
É lá possível compreender um deus assim?!
Esse deus não passa de um monte de dor.
Desde já, então, peço: liberte-me.
O meu amor eu já dei todo. Nos braços do horizonte eu me despeço das ilusões estraçalhadas. Um braço caído para cada lado.
E não me detenho mais às mentiras. Meu orgulho já se foi nos braços de outro.
Digo: esse não era o meu sonho. Mas fazer o que?! Está feito. E morto.
Um comentário:
Lindo e profundo!
Amei =)
Parabéns.
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