15 de dezembro de 2010

Uma moça gorda comendo picanha. Seus pés afundados numa poça enorme de esperma cocô catarro e água. A velhice impossibilitando a querida avó de respirar, você vê o dourado se aproximando. Você dá graças a deus que ainda tem força para ter raiva.


Uma xícara de café gelado que você me trouxe de manhã. Respiro aliviada sabendo que ficaram para trás. Uma vontade quase insuportável de dizer tudo aquilo que lhe desagradaria. De querer te fazer sofrer, assim como se quer fazer sofrer a quem se odeia.

Masturbação em banheiro público. Erros de grafia, nossa, como são ruins. Para que os caras consigam sentir o cheiro da sua vagina. E eu quase vomito. Eu vomito na sua cara. Eu cuspo na sua cara e eu vomito nela depois por um dia ter feito me deixado te amar. Por minha avó ter escrito no caderninho de aniversários e mortes a data da porra do seu aniversário. Espero que lá eu escreva o dia da sua morte, de câncer, com o meu nome.

Um comentário:

diogo disse...

balbi