aos machos ascencionados da minha life
(que me roubaram a palavra desapego e amor incondicional e as fizeram parecer discurso hipócrita)
Gengibre é bom pra garganta
Limão pro sangue...
Alecrim pro coração
E pro caráter é bom o que?
Deixa eu te recomendar
Sou expert em afeto
Em campo emocional semântico sou PHD
Apesar da minha função, pra você
(nossa, como demorou pra eu entender)
Sempre foi ficar na estante
vendo o teu jogo acontecer
E só sair de lá quando você quisesse fuder
Ou bancar por aí um novo romance
( pra quem? pra quê?)
Tempo dá novidade
E o fogo faz transmutar
Eu queimo, e não é (só) ansiedade
Se você entrou na minha fogueira foi porque quis entrar
Os mais fracos são os mais perigosos:
eles falam que não tem força, você dá.........
Aí já viu
Fudeu
Sumiu –
Quem fez já não está
É a transitoriedade da vida (som de pássaro)
o coração leve do desapego (mantra Om)
Que funciona mais ou menos assim:
“tu fica aqui, enquanto ta bom pra MIM
E eu falo o que tu quer ouvir porque sei muito bem te iludir
Eu não tenho nada a perder então é super easy me divertir
Mas quando eu cansar e vou vazar
E não mete essa de me responsabilizar
Amizade? É só com quem eu nunca comi.”
Aprendido?
Aprendi
Se você mentiu ou deixou de mentir
Se você sumiu ou nunca esteve ali
Se você amou ou só se lambuzou na dádiva do meu sentimento sincero
Já não me pergunto
Não te amo não te mato não te quero
e nunca mais te curo
(Eu, enfermeira pessoal do teu ego)
Eu rimo tudo enquanto escalo
e refaço o curativo desse rasgo-ventre-punhal desleal
que você me deu
num estalo
(E eu remendei muito mal)
Então, faz favor:
pega o seu xamã interior
E enfia
No Buraco
Do seu pinto sujo
E a CNV que se exploda (seu Compêndio -de-Não-Verdades)
Reprograma sua neurolinguística pra ver se com o coração dos outros pára de fuder
Ególatra do Instanamastê
Compra tua ascensão espiritual aí no pacote
um tapetinho, um mantra e um calote
Afetivo
Em nome da sacralidade do seu ser
Buda na bolsa de valores, manipulando os dados
E eu investindo em empresa fantasma
Você é moeda sem lastro
Sinceramente, irmão
Se tô sangrando agora (e não é metáfora não)
É porque tu me puxou o tapete
Me enrolou mais que baseado
Me fez engolir mais que boquete
E me roubou uns 9 meses de gestação
(De mim, e só, graças a Deusa eu acho)
Abortei tua mentira rranca viscera de gado
Sangramento menstrual fora do ciclo
Não precisa de doutor pra dizer, eu te digo
Chama mau-caratismo, uso e estrago
De hoje em diante só vou pintar vagina verde
Vagina abacate
Vagina cura e sangue escarlate
E ser como sempre fui: fina haste
Entregue e inteira
Acho que eu já aprendi o que eu tinha que aprender com você(s)
Deus queira
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