Canção, no coração levar
Dar passo a passo ao
amar
E quando não puder mais
Zarpar
Feito um veleiro fantasia faria
Pois no calcanhar dói o peso da função-rotina
E o cinza pintado de tinta
Enjoa a vista de quem só quer
O mistério por trás de todas as coisas
Eu não admito que Ele vá
Desaparecendo pelos bueiros dos cartões postais da liberdade
Onde havia fadas não pode haver só vazio escuro
há de se lutar pelo escudo místico que envolve as árvores
e suas ervas daninhas
agradeço aos amigos encantados que, disfarçados de gente do
mundo, me encaminham para as fogueiras ancestrais, as anciãs salgueiro, as idéias
tartarugas – grandes, lentas, sábias, amistosas, e quase sempre verdes.
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